Pareço estar no caminho certo, mas acho que o caminho que deve vir até nós. Eu tento me enganar de qualquer jeito. Mas se eu vejo o que eu não espero o disfarce cai por terra. O meu coração não tem limite de tempo. O começo, o meio e o fim. Passado, presente e o futuro. Ao final desse controle temporal, sinto que meu relógio não funciona bem. Assim como a vacina que eu tomei não teve efeito. Assim como a cabeça nunca segue o coração, e vice-versa. Esse limite de tempo (e sentimento) que imponho á cabeça, o meu coração não respeita. Vou colocar ele na prisão por desrespeitar a lei suprema.
Quem sabe na solitária ?
A carne é fraca e meu órgão mais poderoso, tem poder demais ao meu ver. Mesmo sendo menor do que o segundo órgão mais poderoso.
Eles não vivem em harmonia, por alguma desavença passada.
Tenho 2 domínios afetivos: - o Fraternal, maternal. - e o Outro.
Que conviviam muito bem até então. Mas como eu venho dizendo, isso mudou. Agora eles estão se atraindo e repelindo, numa mistura de medo e vontade. E eu, não fico no meio disso, é pior, eles ficam todos dentro de mim. Com seus próprios desejos e necessidades, que por fim, são as minhas também.
Assim vou vivendo. Sobrevivendo. Sem definições e sem vitórias. Apenas nadando contra a maré que corre nas minhas veias.
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