quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A vida faz passar.

Quando você menos esperar a dor terá passado, as pessoas terão preenchido lacunas que antes pareciam eternamente vazias. As obrigações vão crescendo e junto com elas, você. E quando olha para trás não se permite cometer os erros antigos. Você fica mais livre, leve e feliz. Vê que quem te deixou continua sendo errante, quem te traiu ou ignorou não te faz diferença e que seus amigos de verdade se aproximam quando você está na pior, e tenha certeza, eles te levantam muito rápido. Você passa a agir com mais naturalidade como se sua personalidade fosse voltando. Você ainda tem lembranças e os mesmos sonhos de antes - até porque seu futuro não mudou muito do passado pra agora - e elas te fazem acreditar menos, mas amar mais as pessoas. Ser tolerante, calma, pensar 90 vezes antes de falar. As palavras ainda te magoam mas agora apenas por um minuto. Quando se supera algo que parecia insuperável é como se todo o mal que já te aconteceu tivesse nunca acontecido. Você amadurece com seus erros e se arrepende de muitas coisas. Hoje pode enxergar claramente, se arrepender sem preocupações, amar sem pensar no amanhã e o mais importante de tudo, PODE VIVER, pois as maiores lições que a vida podia te dar, ela já te deu.

Joelhos ralados e praia.

Quando mais nova, mas nem tanto, queria ser igual a todas as meninas, sempre tão princesas, arrumadas, tudo tão cor de rosa, cabelos escovados. Me via perseguindo essa vontade, e no fim eu nunca fui desse tipo. Hoje tenho vaidade sim, tento estar sempre bonita, porém não mais ser igual. O melhor é sempre ser diferente e ser quem realmente se quer ser. Minha imagem refletida no espelho é a realidade de uma infância de bolas jogadas, muros pulados, joelhos ralados, muita praia e banho de chuva, e para viver isso tive que abrir mão de beleza. Mas sabe, quando vejo as fotos de antigamente fica muito claro para mim que a infância é linda e que a vivência dela que é a maior beleza. 

Sobre mim - parte =]

‎"Sou totalmente transparente, tanto que apavora. Por isso quase ninguém me entende, mesmo me conhecendo tão bem. Sou assim não por querer ou vaidade, sou assim por medo de viver de metade. Prefiro sofrer do que correr o risco de não ter sido suficiente. A gente tem que aprender a viver, independente dos outros e até mesmo com nós mesmos.