quarta-feira, 13 de junho de 2012

sepe rapa quepe epe papa ipi xapão ?

O jeito que ele me olha realmente me comove. Ele presta tanta atenção no que eu faço e falo que isso me surpreende. Quando estamos deitados alguma coisa me faz acreditar que aquele momento ali é único. A mão pesada na hora de fazer carinho parece querer afirmar que está fazendo com vontade aquele gesto amoroso, não sei, acho que prefiro pesado agora. Quando ele me faz rir não é um sorrisinho qualquer, na maioria das vezes é uma gargalhada mútua que dura longos segundos em sincronia, e antes de começar o sorriso dele, eu vejo franzir o alto do nariz de maneira que aquele instante não se deixa enganar de tão espontâneo. A vontade de agradar sem forçar a situação é  linda e eu me vejo querendo ser eu mesma agradando a ele também. Ele abre a porta do carro para mim, pega o carro para me buscar quando está chovendo, eu acho isso tão inacreditável que ele se pergunta se me incomodo com seu cavalheirismo. Me toca, beija, olha e sente em sintonia comigo, junto. Linda, sem barriga, sem celulite. Ele disse de mim. Passei a acreditar quando estou com ele que sou invencível. É uma maneira masculina tão incomum, deliciosamente incomum que me envolve demasiadamente. Ele não é tão alto, também não é baixo. Não é forte, nem magro e nem gordo, e de fato a alma dele é linda. A presença dele é notada sempre. Seja pela simpatia, seja pela alegria que demonstra em todos os momentos em que eu estive com ele. Com ele não tem mentira, nem enganação. Ele é direto, prático e maluco, graças a Deus. Ele tem tanta experiencia para contar que assusta e eu adoro isso. Ele tem uma lado seguro que me remete ao meu pai e tem um lado espirituoso que se compara ao meu. Ás vezes conta algo sobre sua vida e não me pede silêncio, é confiança. São tantas sensações boas, positivas e fico querendo saber mais, ter mais, como se fosse um vício. E quem dera se eu pudesse escolher.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que delícia de post!