domingo, 27 de janeiro de 2013

confusão, confissão.

Na loucura em que a vida sucede, você observa pessoas passando, carros passando, dias passando. Objetos passam, pássaros passam e nada parece se encaixar. Você ganha dois e perde três. Você anda uma rua e se perde. Anda um quarteirão e se confunde. Você se esquece porque veio, se lembra ou acha que lembra, você tenta viver, ou quem sabe, sobreviver. E nesses trajetos você ainda observa as mudanças inacreditáveis do clima, as rugas aparecendo no seu rosto e no rosto de alguns colegas. Você conhece gente, se interessa, mas nem tanto. Se apaixona, talvez ame uma vez, ou então nunca ame. Você percebe um vento, um raio queimando levemente. Sente falta de alguma coisa, talvez um vazio ou medo. E o tempo passa. E o tempo te castiga sem pena. E você continua na jornada, ainda perdido, ainda procurando a alegria. Felicidade verdadeira é rara, ou talvez utopia, tudo isso porque na loucura dessa vida estamos acostumados a observar e não enxergar, a andar, mas não se mover, a mudar e não evoluir, a sentir e mas sem ter sensibilidade. Então amigos, por mais parecidos que os sentimentos sejam, não podemos confundir pra que eles realmente servem.

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