sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Caio e levanto.



Eu sou do tipo que é devagar para cair e rápida para levantar. De tanto sonhar e viajar meu tombo é alto e a dor é fulminante, mas ela passa como todas as outras que tive. Depois de uma noite intensa de muita lágrima, é bem fácil de me fazer sorrir - e eu tenho tantas e tantos para isso, meus amores - Nos dias seguintes às decepções, magoas, tristezas, são os dias de maior produção e pensamentos brilhantes, é como se fosse uma compensação que funciona maravilhosamente bem. A minha vida não 'vai continuando' e eu não 'vou levando' - eu amo tanto aquilo que tenho e aquilo que vem a mim sem cerimônias ou mistério - que acabo por viver melhor a vida. Depois das coisas passadas o futuro não é, e nunca será o mais importante, pelo menos para mim, pois planejar algo não faz o meu estilo. Ai eu me pergunto em pensamento " Você não sente mais nada? " - SINTO, amo, a ausência ainda é presente ! Mas você controla isso ou se deixa controlar. Por isso voltei a ter lucidez e a liberdade de ser qualquer coisa que me der vontade. Para que quando eu estiver lá no alto dos meus sonhos e uma tempestade me fizer cair, eu me encontre inteira novamente de pés no chão.

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