terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Sob o mesmo céu.

E sob o mesmo céu estamos separados. Quando uma imagem define tudo, e o coração sente saudade do que não conhece. Sem que eu pudesse prever, ou entender, porque o mundo é realmente imprevisível. Aconteceu. Como um sonho bom que deixa vestígios da alegria ao acordar. Um sopro de luz nos meus olhos quase apagados de cansaço. Como a lua que brilha no meu quarto a noite, no meu céu particular. Uma voz que acarinha, fotos que diminuem a distancia. Cada vez que pisco, ele vem. E os meus suspiros sem dono, agora são por ele. Olhando numa direção incerta, com muita esperança. E ainda com medo, eu vou. Não dá para voltar, porque nosso céu de estrelas tem o infinito de oportunidades. Ele, eu, nós. Foi como uma avalanche. Rápida, fatal, intensa. Tão improvável que não resisti, não mais. Não depois de presenciar a ausência, não depois de contar os dias, não depois de me sentir viva de novo. Quantos dias são necessários para nascer o amor? Debaixo do manto azul,  numa tela brilhante, um rosto com voz, com sentimento, com carinho me toma atenção por completo. E desse lado da fronteira digital, eu estou. Ansiosa, corajosa, apaixonada. Minha mente viaja pelas constelações enquanto meu coração acelera. Entre tantas maneiras de se amar alguém, a minha foi a conectividade. Pelo ar, sob o mesmo céu de sonhos.

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