sábado, 20 de dezembro de 2008

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Só de amor. (Ou não)
Ultimamente eu só consigo escrever de amor.
Esse amor é o melhor que há em mim,
na verdade é o melhor que tenho,
e que já tive.
Ultimamente eu só consigo pensar em amor.
Nas suas pronúncias suaves e macias,
as mais macias e delicadas,
o mais gostoso que já tive.
Ultimamente eu tenho esquecido de esquecer,
e no meu esquecimento só aparece o dono
que causa a falta de memória,
o homem que eu mais amo.
Ultimamente eu me esqueço que esqueci,
e que o esquecimento me esquece,
só tenho uma coisa na minha mente,
o homem que eu mais amo.
Nos últimos dias me vem tão claro,
a sensação rara de estar tão perto.
tão perto quanto nunca estive,
de ser feliz como ninguém foi.
Nos últimos dias me sinto forte,
e a minha força se enfraquece com a leveza do sentimento,
na minha parte de dentro,
sinto que sou alguém de sorte.
Nessas semanas admito ter me entregado,
ter feito tudo que demonstra carinho,
e mesmo assim me sinto obrigado
a mostrar que o que eu sinto é muito mais.
Nessas semanas jurei meu amor,
disse coisas com uma certeza incomparável,
disse sobre meu amor inabalável
e que pra sempre vou estar aqui.
Desde sempre tive absoluta
a vontade de permanecer,
e assumo, eu amo você mais que tudo no mundo,
Então me escuta !
Sem você eu me confundo,
meu sonho é fraco,
meu som é mudo,
minha voz não canta,
meu coração não tem arritmia,
meus pés não são da dança,
minha íris não brilha,
minha cor desbota,
meu amor não seria, jamais como é.
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Obs: Uma poesia muito estranha,
sem pé e sem cabeça,
sem rimas e ritmo,
não começa e não parece que termina,
repetitiva e diferente.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Mas eu gostei.
=)